
1: Fardo Parte I
História
Um motor solitário quebra a falsa tranquilidade da Zona Morta; uma fuselagem vacilante de metal navega sempre colada à linha cinza, no limiar do crepúsculo. O cargueiro passa por montanhas pontiagudas que perfuram as nuvens baixas, transformando-as em lençóis de estratos e vapor que deslizam como camadas de espuma em um oceano vespertino. A frequência fechada só dá estática. Marin Oru: Na área coberta, a vegetação é espessa demais para pousar. Na clareira, ficaremos vulneráveis. São-14: Ela vai vir. A última transmissão falava de seis refugiados; trocados por Éter. Geppetto: E mais de trinta Decaídos. Marin Oru: Nesse caso, ainda bem que trouxemos a metralhadora. São-14: Esse Senhor da Guerra que fica negociando com eles... vamos ter que fazer uma visita depois. Marin Oru: Melhor se concentrar no trabalho de agora. Trinta segundos. Geppetto: O Fantasma da srta. Lucine, Fantasma, não relata nenhuma Lança. Mas tem um fosso coberto no campo que atraiu a curiosidade. Estão encerrando as comunicações. Marin Oru: Tenho certeza de que é algo que convém deixar quieto. Mergulham na escuridão, entre picos, largando rastros de nuvem no ar ao reduzir para pousar. O cargueiro zune e chacoalha. Os motores param e esfriam. Titã e Arcano desembarcam. Esperam. "Muito bem, Geppetto". A voz de Marin Oru emana do capacete, visor fixo na linha das árvores. Geppetto pisca código na direção do horizonte luminoso, aguardando resposta. "Agradeço, irmão Marin. Foi a minha primeira vez." Marin, imóvel feito estátua. São abre o compartimento do cargueiro e repete para Marin. "Ela vai vir." Geppetto pisca. "Nenhuma resposta da srta. Lucine." "Essa preocupação toda... é a troco de nada. Amanhã a Tyv vai rir conosco da situação." São dá tapinhas nas costas de Marin. "Amanhã." O olhar de Marin continua fixo na linha de árvores, cada vez mais escura. "Sei. Amanhã. E depois de amanhã, e depois, e de novo até o dia de não usar mais armadura." "Que pensamento agradável." Marin se empertiga, fitando um ponto nas profundezas. Uma Luz pisca na linha das árvores. "São. Localizei eles, irmão."

2: Fardo Parte II
História
Tyv Lucine surge entre as árvores, levando outras seis almas. Vê a Luz de Geppetto piscando em meio ao céu crepuscular. Seu Fantasma, Fantasma, gira e brilha nas mãos de uma criança que os está "guiando". O luar começa a se infiltrar no vale, interrompendo o piche momentâneo entre o pôr do sol e o nascer da lua. O orvalho cobre a grama ao longo das botas dela. Eles se aproximam. Fantasma se dissipa. Marin aguarda, coluna ereta; um armamento de cano longo adorna seus ombros. "Obrigada pela ajuda, Marin". A voz de Tyv é suave. Oferece a mão firme para ele. Aquiescendo, ele a aperta. "Foi ideia do São." "Foi isso o que ele te disse?" Ela olha para São, que cumprimenta os refugiados e os conduz ao cargueiro. "Não importa de quem foi a ideia." São-14 a abraça. Marin endireita os ombros e olha atrás deles, a distância. Sinalizadores disparam acima da copa, devolvendo um azul pálido ao céu noturno. Um frenesi de uivos e luzes irrompe entre as árvores. Uma nuvem cobre o luar, obscurecendo a clareira. A postura de Marin vacila. "Tyv, decola com essa lata velha. São, comigo." Marin finca o armamento na grama. São espalha sua Luz, criando uma barricada luminosa contra a linha das árvores. "Vão, agora. A viagem é longa. A gente garante que ninguém vai seguir vocês." São pendura o fuzil no ombro. Tyv aquiesce. Corre para o cockpit. São presta continência enquanto o compartimento de carga se fecha. Uivos ecoam no perímetro. Decaídos adentram a clareira. Marin cobra muito do repetidor. "Vamos lá." O cargueiro dá a partida. O ronco dos motores; o bradar de chamas cintilantes. Um farol. Um anseio. Uma cacofonia ressoa a distância quando, estilhaçando a vegetação de pinheiros, um projétil vermelho-berrante corta a clareira. Ele aniquila o cargueiro. Tyv é despedaçada; seu corpo destruído desliza pela grama. Um choque ensurdecedor perturba a noite, um chamado solitário: "TANQUE ARANHA!"

3: Fardo Parte III
História
São encara os destroços contorcidos que agora ocupam o lugar do cargueiro. "Eles morreram..." "FOGO DE SUPRESSÃO!" Marin dispara em resposta contra a linha de árvores. Os Decaídos começam uma investida. "VAI!" São avista Tyv, voltando a respirar. Ela segue aos tropeços a alguns passos dali, encurvada, entre os destroços. Apoia-se em um pedaço da fuselagem do cargueiro, fora das vistas, enquanto Fantasma está ocupado tecendo fios de Luz. A mão do braço bom dela desce para uma lâmina embainhada. O ar noturno pesa. O olhar do Exo se fixa na linha das árvores, sua vontade uma iridescência sólida. O ar à volta se dobra em uma densidade infinita. Centelhas roxas percorrem sua couraça e se curvam para fora, formando um escudo luminoso contra o horror. Ele recebe a investida Decaída com uma aniquilação de Luz de Vácuo. Acima correm os tiros de metralhadoras, abatendo Rebaixados e partindo a linha em duas. A cada passo ele ganha mais território, destroçando cada inimigo. Ele chega à linha das árvores e golpeia com o escudo, arrancando um dos membros do Andarilho. Ele chega ao perímetro, frente a frente com a morte. A artilharia do Andarilho se ajusta para acompanhá-lo verticalmente. São-14 se prepara. É um Guarda incandescente. Uma retribuição justa. Uma parede violeta que refuta a noite, mas a Alvorada nunca chega. Um segundo projétil é disparado pelo canhão do Andarilho. Atinge o alvo, apocalíptico. O Guarda se despedaça. Apenas escuridão. Uma mão de aço, mole e relaxada, cerra-se lentamente formando um punho. Eles são arrastados. São tateia ao redor da consciência. Só o que vê são destroços e assolação. A estrutura do Andarilho emerge da fumaça, estilhaçando madeira para todo lado. Bocas Decaídas gritam em um vazio mudo e dissonante ao encher a clareira. São pisca. O mundo ressurge num turbilhão. "Skas veskirisk." O que resta das tropas Decaídas abre passagem para um Capitão corpulento. "Skas volasusk!" Ao urro dele, trinados e chilreios percorrem as linhas inimigas, dos Vândalos aos Rebaixados. Ele carrega Marin nas costas. Arquejando e sangrando. "Mais rápido... Tyv..." "Kapsok aps vankemraptalirask; kapsok aps vamesaqeptosirulosk." A horda ergue as armas. "Meliksnisk. Monequin." Dão rajadas de tiros para o ar. Tyv recebe as balas no ar, propagando raios que estralam no chão abaixo. Desfaz a tempestade com uma disciplina zelosa, espalhando uma saraivada de raios de arco ao redor do esquadrão, fazendo a terra chiar e dispersando no ar nuvens de poeira. Ela adentra a nuvem ofuscante e desfere arcos de pureza sobre os Decaídos em meio à confusão. Marin se aproveita da distração e distila toda a sua vontade, toda a Luz que é capaz de concentrar em um único ponto. A cor se esvai à sua volta e o ponto vai ficando mais escuro. Ele dispara a iridescência pálida que rasga a realidade em si mesma infinitas vezes. A esfera de vácuo acerta em cheio o Andarilho, estraçalhando a estrutura de metal. Não resta um único Decaído. Eles estão sozinhos em meio à devastação.

4: Mariposas Para a Chama Parte I
História
Brasas crepitantes banham com uma luz tênue o rosto solitário de Osíris. A floresta abaixo se funde, formando um nada em meio à madrugada. No ombro dele, Sagira se move. Serenidade distante. Ela é um pequeno diamante. Isolamento instilado. Um bruxulear bem-humorado cintilando entre a pluma termal. Foco concentrado delonga o físico. Ele está sozinho no vácuo. Não há mais intrusões. Há um ponto nas profundezas. Não dá para ver diretamente. Avance. Mergulhe. Mais fundo. "O fogo está se apagando." Nauseantes sons mundanos voltam num jorro. "Hein?" "Não está com frio?" "Não estava." Osíris esfrega as mãos e atiça o fogo. "Obrigado, Sagira." "Não vai ficar mais claro só porque você quer que fique, Osíris. Você precisa de tempo." Osíris trinca os dentes. Percebe-se levantar na imensidão de água rasa, encarando as profundezas insondáveis. "Por que você me escolheu?", diz Osíris, sem vida na voz. Estende a palma para que Sagira pouse. "Você tem uma fagulha." A voz dela é um sopro morno. O fogo estala. "Uma fagulha?" O semblante dele se contrai de frustração. "Este mundo está morrendo. Sem parar." "Assim como você; eu te trouxe de volta." Sagira permite que Osíris tome a carapaça dela nas mãos. "Eu o sustentei até você ser capaz de se levantar sozinho. Você fará o mesmo por eles, de certa forma." As palavras dela ecoam docemente nos ouvidos dele. "Sagira, não tenho a sua paciência." Ele inspira devagar, e então solta o ar. "Tem alguém vindo." A voz dela está alerta. "Esconda-me." A dele, serena. Sagira se dissipa ao que Osíris cerra a mão. Ele desvanece.

5: Mariposas Para a Chama Parte II
História
Um grupo pequeno de humanos surge das árvores que flanqueiam Osíris. Alguns carregam armas de fogo enferrujadas. O líder deambula à frente. "Levanta, velho." Atira as palavras por cima do ombro, pesadas e úmidas. "Não." Um Fantasma pintado surge diante do rosto de Osíris. "O Senhor da Guerra Reich ordena que você se levante." "Você está no meu território. Queimando a minha madeira. Isso é roubo. Vai te custar um braço." "Você recebeu a imortalidade, mas só consegue pensar em pôr as garras em tudo à sua volta. Que desperdício." O Senhor da Guerra gargalha. O Fantasma logo o imita. "Você é uma desgraça." Osíris espia por cima do ombro. "Vá embora. Repense o seu caminho até aqui." "É o braço ou a vida. Essas são as regras." "Faça a sua escolha." Osíris deixa a palavra ressoar ao redor da cabeça do Senhor da Guerra. "Tenho uma meia dúzia de armas atrás de mim." O Senhor da Guerra desce o ferro no capuz de Osíris. "E eu tenho uma fagulha." A chama engolfa Osíris, irrompendo em asas que imprimem as sombras da noite. Uma lâmina de um branco incandescente surge em sua mão. Num único golpe, Osíris retalha o homem, deixando uma pilha fumegante para trás, e apanha o Fantasma embasbacado. Olha de soslaio as demais pessoas, mas só vê as costas de todos, batendo em retirada. Volta a atenção para o Fantasma. "Por que este homem?" Osíris modera sua chama. "Me larga!" Sagira se materializa. "Ei, você! Irmã, me ajuda!" "Certo. Escuta, ele não vai te machucar. Fale comigo. Finja que ele não está aqui." Sagira para bem diante do Fantasma. As írises se encontram e estremecem de forma errática e sequencial. "Ah. Pode soltar." Osíris solta. O Fantasma se dissipa. "Sagira?" "Ele precisava de alguém forte. Um lutador." "Só isso?" Sagira hesita. "O Viajante estava... ferido quando nos criou. A dor ressoa. Alguns de nós fazem escolhas erradas. Alguns de nós têm medo. O processo não é perfeito." "Falhas." Osíris se encolhe em meio à densidade pardacenta da floresta. Se há falhas na Luz, ela pode se corromper. Não é indômita e, com o tempo, seria desafiada. "Somos pedaços de uma unidade, mas somos diferentes. Singulares. E você mesmo não é o Senhor Perfeição." Ele teria que aprender a ter paciência. "Aonde ele vai?" "Reunir-se com o Viajante. Encontrar alguém novo. Alguém melhor."

6: Fundações Parte I
História
O que viria a ser a Última Cidade assoma-se diante de Osíris. Barricadas decrépitas a cercam até onde a vista alcança. Ele atravessa paredes malformadas de aço enferrujado e cruza fundações niveladas de terra crivada de tiros de baixo calibre. Passa por dezenas de cidadãos erguendo fortificações, fazendo consertos e desmontando barracos chamuscados para reutilizar o material na construção de lares permanentes. A área está salpicada de Portadores da Luz, erguendo pilhas imensas de metal para criar os rudimentos das muralhas, soldando-as com Luz Solar ou esquadrinhando a área em busca de alguma ameaça distante ao longo das muitas torres de vigia que cercam a Cidade como faróis que guiam os navegantes perdidos à segurança da terra firme. Fantasmas ajudam no trabalho, projetando diagramas e esquemas. Um homem tira um copo rudimentar de um balde, derramando água cristalina sobre os lábios e matando a sede, enquanto o balde é puxado através de roldanas para satisfazer outro grupo em algum outro lugar. "Nunca vi tantos Fantasmas assim. Vamos nos demorar por aqui?" "Sagira, o Viajante está aqui. Onde mais podemos encontrar as respostas que procuramos?" O aroma de chá e especiarias paira pelo ar, tomando os sentidos de forma pontual em meio à fumaça perdurante. Um aroma de carne apimentada atrai Osíris até uma praça central, cheia de materiais espalhados e monturos carbonizados sustentando fuzis sucateados. Um Exo armadurado cozinha, cuidando de várias grelhas dentro de um círculo de destroços. "Pelos rumores, esperava algo mais... grandioso", observa Sagira, espiando as tendas da cidade a distância. "Rumores sempre têm esse efeito. Nem se aproxima do oásis de que Felwinter tanto falava, mas é um começo." "O que pode ser mais grandioso que isso?" O churrasqueiro Exo larga, com estrépito, uma dezena de pratos de madeira em uma bancada grosseira de pedra. "Isso é a esperança, Guardião. Dias tranquilos como este... logo deixarão de ser comuns." "Não sou Guardião. Só vim encontrar um amigo." Ao longe, Osíris vislumbra uma Torre, sobressaindo-se em meio às construções. Solitária; à sombra de um orbe branco-ósseo. "Eu posso ser seu amigo. Vem. Senta aqui. Vamos comer. Tem o bastante para todos nós. Eu sou São-14." Osíris olha a carne no prato e a churrasqueira, depois espia as fortificações a distância. "Você podia fazer o trabalho de vinte homens nessa muralha." "A muralha é deles. Se quiserem ajuda, só precisam vir me pedir." São-14 oferece um prato de comida para Osíris e sua couraça facial se rearranja em um sorriso. "Já que ele não vai nos apresentar... ele se chama Osíris, e eu sou Sagira. É um prazer te conhecer, São!"

7: Fundações Parte II
História
"O prazer é todo meu, Sagira! Osíris, por favor." São-14 indica uma cadeira frágil de madeira. Dois Fantasmas passam zunindo por eles, pegam alguns pratos na bancada e partem outra vez. "Sagira, você faria a gentileza de ajudar os Fantasmas a levar comida para as pessoas?" "Claro, só preciso carregar o meu protocolo de serviço." A piada se estende no ar. São-14 agradece com sinceridade. "Certo! Já volto!" Ela pega um prato com cuidado e voa para longe. "Não está com fome?" "Você poderia se juntar aos Senhores do Ferro." Osíris puxa o prato para perto. São-14 se senta. "É isso que traz propósito à sua vida?" Um grupo de Fantasmas voa rente ao chão, levantando poeira e chilreando entre si. Eles sobem os destroços, deixam pratos vazios, pegam pratos cheios e lá se vão outra vez. "Tem monstros lá fora... monstros que um ser sem Luz jamais seria capaz de enfrentar." "A vida é dura." São se levanta, reabastecendo a churrasqueira com carne de porco. "Os que podem ajudar deveriam ajudar." "Fico preocupado com o potencial desperdiçado." Sorrateiro, Osíris pega um pedacinho de carne do prato. "Você devia ir ver o Porta-Voz. Talvez ele te ajude a encontrar o seu caminho." Osíris dá uma risada sarcástica. "Duvido que ele tenha respostas para mim." "Quer apostar?" São-14 mexe a montanha de carne com a própria mão. "Eu não sou de apostar." Osíris hesita. Olha por cima do ombro. Sagira está integrada com os demais Fantasmas em uma dança aérea, buscando pratos vazios em mesas improvisadas. "Ele é um bom homem?" "Eu daria a minha vida por ele." "Sei." "Tudo isso", diz São-14, abarcando a Cidade com um gesto, "é um respiro. As pessoas se sentem melhor quando conseguem uma pausa para respirar." "Acha mesmo?" "Acho, sim, e acho que você vai acabar vendo que estou certo." Fantasmas giram. Sagira gargalha. "Talvez. Obrigado pela comida, São-14." "De nada." Ambos se põem a comer. Osíris relaxa os ombros. "Está sentindo gosto de queimado?" "Não."

8: Efeito Observador
História
São-14 atravessa os tufos flutuantes de lã tingida em padrões policromáticos agora dispersos. Um destacamento da Ordem Ígnea andou expandindo seus domínios pelo vale e, quando pressionado, recusou-se a ceder. Um desperdício fútil de brio. Oito abatidos. Uma desaparecida. Ele ressurge no topo de uma montanha na fronteira ocidental, com fiapos de lã ainda grudados na armadura como cores num caleidoscópio. Atrás dele, munições detonam a céu aberto. Raios irrompem em resposta. A Cidade ainda não está perdida. Oito Guardiões jazem ali, sem Luz, corpos enfileirados em um campo feito de inimigos derrotados e terra queimada. Os Decaídos os rodeiam como abutres. Em meio ao caos, seus Fantasmas voaram despercebidos para o topo da montanha. São-14 observa-os planando, velozes, junto ao solo. Traça uma rota até uma pequena cratera no cume, onde pretende encontrá-los. Concentra-se mais na cratera. A nona. Elriq. Estava a salvo, sozinha, e imersa em pensamentos. São se acomoda ao lado dela; o sobressalto apavorado de Elriq logo se transforma em alívio. "Você está bem?" "Estou." O Fantasma dela está ferido, mas vivo. "Vamos abrir um caminho, e todos eles vão se reerguer." Uma explosão toma o ar acima dos Decaídos. Os mais próximos são incinerados no ato; no lugar deles, brilha a Luz dourada de Osíris. O impacto rompe a barreira de um Capitão que estava por ali e os atira longe, na terra. Eclodem silvos e urros agressivos. Fuzis voltaicos alvejam o céu. Uma chuva de chamas os dispersa. Os movimentos dele cortam a linha Decaída em faixas áureas. Desorientação logo vira pânico, e todos são consumidos, um após o outro, pela conflagração dele. "Acaba com eles, seu maluco." São se vira para Elriq. "Está pronta?" "Não dá." Por um momento, Osíris se volta para os Fantasmas em retirada. Clique. Eles estavam quase chegando ao cume. Clique. Ele se vira de volta; palma acesa. Clique. O Capitão, de pé, despeja toda a fúria de seu canhão causticante. A explosão corta a visão de Osíris, espalhando Luz por todo o vale e tracejando a terra com vidro derretido. Outra enxurrada de Decaídos toma o vale. "Precisamos de você, Titã." "Não posso morrer de novo." "Então não morreremos." São confere o carregador. Várias Luzinhas chegam ao topo. "Guardiões!" Ela se apruma e os conta. Oito vidas. Oito que iriam carregar tantas outras. "Eu não consegui..." "É uma nova escolha." São-14 sai da cratera. "Você é apenas o que quer ser." Elriq se levanta. "Pequeninos, se escondam. Nós vamos trazer os seus Guardiões de volta."

9: Poucos
História
Osíris queima; uma aparição flamejante contra o firmamento fuliginoso. Noite infinita, opressiva. Meadas de luz giram e vibram; tendões carregados costuram seu músculo e osso. Uma miríade cintilante de marionetes douradas corre para reforçar os buracos na defesa da Cidade, sob ordens dele. Abaixo, o leste se rompeu, atravessado por ondas frenéticas de Decaídos exaltados, mas a linha de frente ainda não estava desfeita, só tinha mudado de lugar. É ali que ele concentra suas projeções. Um pequeno esquadrão sustenta a linha. Osíris se vira. O enfrentamento dourado se desloca, aplacando o avanço Decaído. O olhar de uma projeção cruza com o de uma Titã. Ela aquiesce e, com uma elegância fluida, a projeção a ergue alto. Ela desfere para baixo uma tempestade de trovões que atravessa as muralhas da Cidade e dispersa a força que avançava. Ao longe, Shaxx urra. Várias meadas se partem. O céu se desvela em uma noite sem estrelas; um vultoso esquecimento nubla o perímetro da mente de Osíris, uma sufocante onipresença. As margens. Pouca Luz, esticada ao máximo. Aprisionada. Sempre insuficiente. O leste está se vergando. A transferência, instantânea. Osíris tece o Inferno. Éter e chamas se engalfinham num rastro em cinzas. Ele nota oito Luzes escalando até o cume. Clique. Uma Guardiã solitária surge no horizonte da cratera. Clique. Eles vão sobreviver. Clique. Ele se vira, palma ace... O norte está se vergando. Nervos à flor da pele. As matizes douradas da Cidade vacilam. Um único exalar momentâneo. O norte se rompe. A artilharia maltrata a Muralha. Ele está lá. Duas Caçadoras seguram as pontas. Uma dispara raios de sol com seu rifle orlado de chamas. A segunda dança entre os oponentes, suas lâminas dois arcos de pureza. Ninguém passaria por elas. As projeções dele avançam para preencher o buraco. Corpos entre os detritos. Fugitivos da brecha no Leste pegos pelas explosões. Suas mortes dominam a mente dele, através dos vinte olhos dourados que capturam os mínimos detalhes da cena. Osíris varreria o fronte norte com sua Luz dourada. Olhou para a muralha destruída. Pela brecha, mente inútil, turvada pelo precipício eterno. Perigo assoberbante. Olhos espreitadores, inundantes, famintos, prontos para afogar essa última esperança nas profundezas abissais. Mesmo agora, com as linhas Decaídas se rompendo diante da Luz, outros observam em vãos profundos sem estrelas. Se não esta, outra. A represa há de se romper, como todas se rompem um dia. Mas por ora, o Sul se verga... e ainda pode ser expurgado com o fogo.

10: Histórias de Guerra
História
Geppetto: A frequência de rádio voltou. Reestabelecendo. Alô, Comando. Bem-vindos a... Shaxx: SHAXX NA LINHA; TODOS OS INIMIGOS BATENDO EM RETIRADA! Osíris: As muralhas norte ainda resistem... Precisam de mim. São-14: Shaxx? Alô? Frontes ocidentais limpas. Aqui é São-14. Shaxx: ÓTIMO! ENTÃO MARCHAMOS PARA O SUL. Saladino: A investida sul foi derrotada. A Cidade resiste. O silêncio se estende por apenas um momento... Shaxx: ELES ACHARAM MESMO QUE IAM INVADIR A NOSSA CIDADE E MATAR TODOS NÓS. O grupo dá risada. Saladino: É. Osíris: Todos os esquadrões a salvo. Nenhuma baixa. São-14: Graças a você e à minha amiga Elriq. Vocês tinham que ter visto. Ela salvou oito Luzinhas. Atacou dezenas de Decaídos junto comigo. Raios, balas... foi impressionante mesmo. Elriq: Você é muito gentil. Foi uma honra lutar ao seu lado. Shaxx: DEZENAS, É? Saladino: Impressionante, São. E essa investida te custou quantas mortes? São-14: Eu não morri. A Elriq foi uma cobertura e tant... Shaxx: NÃO ACREDITO. São-14: É porque você morreu, Shaxx? Ouvi dizer que os Decaídos quebraram o seu chifre. Shaxx: Quem foi que te disse isso? Elriq: Eu confirmo, o São está falando a verdade. Não morremos. São dá uma gargalhada. Shaxx: QUEM DERA SE A GENTE FOSSE MAIS COMO VOCÊ, SÃO. São-14: Como eu disse, o crédito é a cobertura excelente que tive. Osíris: Nem sei quantas vezes morri. Testemunhei a batalha através dos olhos da Cidade. Estávamos na corda bamba. Éramos muito poucos. São-14: Você lutou bem, meu irmão. Você deveria se orgulhar. Sem você, nós estaríamos perdidos. Osíris: Alguns se perderam mesmo assim.

11: Respire
História
No perímetro das muralhas erigidas, isoladas do resto da Cidade, os solos férteis do pós-guerra atraíram minúsculas fazendas que aram a terra batida e cultivam faixas verdejantes. Vinhas serpenteantes crescem por cima de carcaças abandonadas desde as batalhas. As semanas desde Seis Frontes tinham deixado a Cidade em uma calmaria atípica. Flores silvestres crescem na Luz do Viajante. As chuvas chegarão em breve. Tecidos soltos de verão, cores vibrantes ao Sol, deram lugar a lã texturizada e camadas de panos em nuanças mais escuras. Enfeites verde-esmeralda no topo de postes de ferro tremulam ao vento, demarcando uma larga linha de plantio, decorando o local para as festividades de amanhã. Ikora leva cidadãos do âmago da cidade para participar da Lembrança. São tira o arado que levava nos ombros e eles sorriem um para o outro. Ele não esperava que tanta gente viesse caminhar pela linha com eles antes do Festival. Ele cumprimenta cada passante. Alguns apertam a mão dele, uns agradecem e outros o presenteiam com fitas violetas, prendendo-as à sua carapaça metálica. Pássaros pousam nos pontos mais altos das muralhas. Zavala firma os últimos postes de enfeites para formar um círculo de Bate-guarda. Monolítico, Shaxx está cercado de um enxame de crianças, todas maravilhadas enquanto ele relembra momentos de heroísmo com um nível de detalhes teatral. Ana transforma bombinhas solares em lamparinas e as dispõe ao longo da linha de plantio para as pessoas que vieram participar. Osíris não veio; absorto em predileções que só o deixam preocupado. O mundo cresceu à volta dele. São fica olhando os cidadãos caminharem pela linha de plantio. Espalham sementes pela terra e o vento carrega suas lamparinas através dos campos e por cima das muralhas. Um brilho incandescente rasga o anoitecer que se avizinha conforme as pessoas completam o circuito e voltam para casa. Guardiões terminam as preparações e seguem para seus postos noturnos. A agitação vai dando lugar à calmaria. "Tem alguém que você quer lembrar?" Ana entrega uma lamparina vazia para São. Ele a revira nas mãos. "E o que você vai fazer quando derrotarmos as Trevas? Quando houver paz?" "Não sei". Ela suspira. "Você às vezes pensa nos outros treze? Eu penso." "Já fico feliz com catorze." Ana aperta o ombro dele. "Eu também, São-14." Ela o salpica de sementes. "Agora trate de ir caminhar pela linha. Está escurecendo." Ela sorri. "Obrigado, Anastasia." Ana aquiesce. "Você sabe que é Ana", diz ela, e começa a voltar para a Cidade. São-14 enche a lamparina de Luz de Vácuo e caminha pela linha de plantio. "Esta é para Marin." Ele se senta. Pombos se empoleiram nele, ciscando as sementes. Ele acompanha a lamparina com o olhar até ela se confundir com as estrelas. "Passarinhos bonitinhos. Que bom que vocês encontraram um lar aqui."

12: Margens Parte I
História
Osíris senta-se no pequeno jardim de pedra aos pés do Viajante; todas as suas tentativas de comunicação foram frustradas. Já tinha visto o Porta-Voz passar horas parado ali. De má vontade, Ikora tinha concordado em ir à Lembrança no lugar dele. As palavras dela eram duras mas, no fundo, ela sabe que as vitórias tinham trazido uma certa complacência. Há uma pressão iminente, desafiadora. Um nó no pescoço à espera de um passo em falso. Um jogo delicado. Braseiros lançam sombras, silhuetas que bruxuleiam diante dos olhos dele, distraindo-o, quebrando a concentração. Osíris respira fundo. Os jardins de pedra são um espaço infinito. A linha do horizonte tem contornos dilapidados. Respire. Ele está sozinho no vácuo. Não há mais intrusões. Há um ponto nas profundezas. Não dá para ver diretamente. Avance. Mergulhe. Mais fundo. Ainda assim, é só um ponto nas profundezas pardacentas. O nada. Expansivo. Osíris afunda para adquirir uma nova perspectiva. O ponto continua lá. É tão tênue. Distante. Mas ele sabe que está vendo a Luz. O alcance dele era insuficiente. Clareza, no espaço entre a mão dele e o ponto. O ponto branco-ósseo. Mais fraco agora. A onipresença era. Afirmação faminta. Vastidão. Só ele contra a enormidade; uma madrugada infinita que se descortinava. E um ponto solitário.

13: Margens Parte II
História
"Que bom ver você aqui. Posso me sentar?", diz ele. Sons nauseantes. O jardim de pedra está presente. Ele está presente. O Viajante, um monarca contra o anoitecer opaco e sombrio. "Sim." Osíris se levanta. "Fique aí." Osíris se detém. Vira-se para o Porta-Voz; a Luz do Viajante se reflete nos tons branco-ósseos da máscara dele. "Precisam de alguma coisa?" "Tem tanta atividade na Cidade. Sinto que faz muito tempo desde a última vez que conversamos." Osíris fica em silêncio. Olha para o Viajante. Há uma pressão assustadora. "O que lhe perturba?" O Porta-Voz se aproxima de Osíris. Osíris respira fundo. "Tem lido os meus relatórios?" "Claro." A postura do Porta-Voz relaxa. "Valorizo muito o seu conselho." "Chegamos tão perto. Um único momento no lugar errado." Osíris olha para o Porta-Voz. O Porta-Voz assente. "Sim. Mas a Luz guiou o seu caminho." Um nó no pescoço à espera de um passo em falso. "Não vi o Viajante nos Seis Frontes." O Viajante se assoma diante de Osíris. "Claro que viu, meu filho. Ele estava no fogo que salvou seus irmãos e irmãs. Estava nos raios de arco que assolaram os exércitos deles. Os escudos violeta que contiveram a linha..." "Não romantize esse fardo. O que portamos é uma arma." O Porta-Voz discorda. "A Luz é que porta você, Osíris. Você é o que você faz com ela. Uma extensão gloriosa da majestade dela, em muitas direções." Osíris anda de um lado para o outro, compassado com suas palavras. "Então seria melhor falar claramente. Para me dirigir melhor." O Porta-Voz o olha, perplexo. "Sem vontade própria? Então seria tão ruim quanto as Trevas." "Só peço uma orientação; o jogo que jogamos é muito delicado", responde Osíris, desassossegado. Empertigando-se outra vez, o Porta-Voz gesticula para o jardim de pedra. "Venha se sentar aqui comigo?"

14: Padroeiro
História
Estradas pavimentadas de pedra levam São-14 pela Cidade. Quando está em casa, e quando tem tempo, ele caminha por aquelas ruas quase todo dia. As pessoas acenam. Celebram. Levam oferendas para mostrar apoio e apreço. Pão. Medalhas. Enfeites criados com capricho e fitas em tons de púrpura real. O nome dele tinha virado sinônimo dos Guardiões. Uma imagem a apoiar, a reverenciar. Ele sorri e aperta a mão de todos. Ele sorri e aceita os presentes. A alegria deles é a sua alegria. Ele sente o peso das fitas púrpura-real ao redor do pescoço, apertando cada vez mais diante da expectativa. A armadura dele é a fé. No caminho, ela afrouxa e escorrega. Ele canta junto com eles. Compartilha o pão com os donos das vozes. Prende as fitas no cabelo deles. A alegria de São é a alegria deles. Eles cantam uma música nova para ele. Suas vozes brilham.

15: Guia
História
Pai e filho estão no topo da Torre. Observam a Cidade desabrochando, se alastrando com vivacidade aos pés do Viajante. Seis Frontes foi um grito de guerra, convocando toda a Humanidade para a próxima causa nobre. Milhares viajaram até os portões da Última Cidade, movidos pela crença nas muitas promessas que a esperança sussurrava em seus ouvidos durante as longas noites mortas. "Quando chegamos aqui, você achou que ia ser assim?" São-14 se debruça no parapeito da Torre. O Porta-Voz deixa o olhar vagar pelas ruas movimentadas da Cidade. "Não em tão pouco tempo, mas sempre achei que éramos capazes." "Lembra a primeira vez que eu acordei?" "Lembro." "Você me disse que eu seria um exemplo para os demais. Como sabia disso?" "Eu não sabia. Eu acreditava no seu potencial." O Viajante domina um jorro de azul, feixes de luz cascateiam pela superfície formando um domo cintilante contra as montanhas solitárias ao longe. "Eu sempre penso nas escolhas que fazemos. Será que foram as escolhas certas? Será que todos os que perdemos concordariam? Eu tento honrar a memória deles." "Somos seres frágeis. Exos também. É bom se questionar, olhar para dentro de você." Ele pega São-14 pelos ombros, endireitando a postura dele. "Sei que nem consigo imaginar os sacrifícios que você fez por nós, mas posso afirmar que a perda faz parte da doçura da vida." São concorda. "Ela já me ensinou muitas lições." Ele ergue o rosto. Ficam observando a Cidade se mexer e fluir. "O que você vai fazer quando nós ganharmos?" O Porta-Voz costura as palavras pacientemente em sua mente. "Geppetto e eu vasculhamos incontáveis quilômetros estéreis antes de atravessar o Cosmódromo. Ela já estava ficando sem esperanças." Ele encara São-14. "Assim que encontrou o lugar apropriado, aquela Luzinha sabia exatamente onde te encontrar.'' O Porta-Voz dá uma risada. "Não há antes ou depois, meu filho. Nós tentamos, nós duvidamos, nós crescemos. É um tudo parte de um único caminho."

16: Política
História
"Osíris, sinto muito. Ikora não pode assumir o seu papel." "Ikora, por favor, vá embora." Ela se vira para ele e diz, com um tom incisivo: "Seria deselegante se o assunto da conversa estivesse presente?" "Ela pode ficar, se quiser. Ela merece saber por quê." O Porta-Voz aquiesce para Ikora. Ela responde: "Concordo." "Está bem." "Então está bem. Osíris..." "Deixe que ela integre o Consenso." Osíris se recompõe. "Ela é mais do que capaz de assumir o meu papel, e..." E agora mais baixo: "E ela está em boas mãos aqui." O Porta-Voz inclina-se para a frente. "Osíris. Você não pode eleger sua substituta; tivemos muitas conversas para chegar onde chegamos. O Consenso tem expectativas para a Vanguarda. Há um dever a cumprir." "Porta-Voz, eu entendo." Ikor... "Política." O Porta-Voz se apruma. "Acordos que preservam a paz, para que possamos lutar por um futuro, juntos." "Ikora seria a melhor representante que eu poderia ter. Não uma substituta." "Você precisa estar presente para cumprir seu dever." Osíris fita a máscara do Porta-Voz. "Qual seria o meu dever se não proteger esta Cidade? Somos um ponto na escuridão. Não podemos esperar que as ameaças cheguem. Alguém precisa se adiantar e enfrentá-las." O Porta-Voz se levanta. "Nós as enfrentaremos. Quando for necessário. Juntos." Osíris suspira. "Seja paciente..." Uma nota de malícia escorre da palavra.

17: Efemeridade
História
Geppetto-3-1-294: Olá, Sagira, irmão Osíris. Por favor, deixem esse canal de comunicação aberto. Sagira-3-1-294: Ah, boa ideia. Crie uma sub-rede para nós. Osíris-3-7-294: Não vou conseguir cumprir o próximo encontro marcado. Saint-3-8-294: É mesmo? Suspeitei que isso fosse acontecer quando a sua viagem ficou mais longa de repente. Vou avisar à Vanguarda que você se atrasou por conta de problemas na nave. Não me faça mentir por você outra vez. Não gosto de mentir. Isso aborrece Geppetto. Ah, e diga a Sagira que eu não esqueci da promessa dela e que, se ela não a cumprir, estará em débito comigo. Osíris-4-0-294: Sagira não faz apostas. Saint-4-1-294: Não é aposta. É bem diferente. Ela prometeu que ia torrar a sua paciência. Seu tempo de resposta a correspondências é terrível. Siga a minha sugestão, por favor. Acho que vai ajudar. Osíris-5-14-294: Ikora está bem? E você? Saint-5-14-294: Ambos estamos desapontados, mas vamos sobreviver. Meu pai não pode mais defender você. Osíris-5-14-294: Eu falarei por mim mesmo. Saint-5-17-294: Mas foi um espetáculo e tanto. Onde você está? Osíris-6-2-294: Procurando respostas. A gente se fala em breve. Osíris-9-29-296: E onde você está?

18: Culpa
História
Vento Solar O vento veloz varre a pedra Bradando o seu lamento. A areia se vitrifica e se medra Fundindo ao seu elemento. Você tinha razão. Ajudou.

19: Reunião
História
São-14 vê as naves entrando e saindo do hangar. A cadência dos veículos atracando e desembarcando segue no compasso da correria da cidade. É rotina. Prática. Pacífica. Um visitante embarca no Pombo Cinza. Geppetto se vira para dar boas-vindas. "Olá, irmão Osíris. Fico feliz em ver você. Sagira também veio?" "Oi, Geppetto. Sagira foi visitar Ikora." Osíris senta no passadiço do Pombo Cinza. Brinca com uma fita entre os dedos. "Olá, São." "Osíris? Fiquei me perguntando se esta reunião seria com uma das suas projeções." "Eu jamais..." --- "Eles fizeram um santuário e tanto para você. Está morrendo?" São-14 ri. "É bom te ver outra vez, irmão."